Se o papel do marido se resume em tomar a iniciativa (seja no perdão, arrependimento, servir ou amar), existem então duas maneiras em que deixamos de cumprir nosso papel:
- Tomando a inciativa somente naquilo que serve nossos próprios propósitos;
- Nos contentando a reagir, e não liderar. Esperando que alguém outro tome a iniciativa, seja esposa, sogra ou a sociedade.
Enquanto o primeiro é tirano, o segundo é preguiçoso e covarde. Ambos servem a si mesmos. Se sacrificam somente quando ganham algo em troca. Logo, são fáceis de manipular, e por isso algumas mulheres os preferem.
No filme “Peter Pan” (2003), tem uma fala belíssima que resume o que é ser um líder. O filme em si é meio tedioso, mas o escritor foi inspirado quando escreveu a cena:
John e seus irmãos não sossegam, animados com histórias sobre piratas e guerreiros. A mãe, Senhora Darling, comenta que seu pai também é valente.
John: O papai? Valente?
Senhora Darling: Há tipos diferentes de coragem, John. Há a coragem de pensar no próximo antes de si mesmo. Seu pai nunca abrandiu uma espada ou atirou com um revolver, graças a Deus…mas ele fez muitos sacrifícios para a família dele e guardou muitos sonhos.
Jona: Onde ele os guardou?
Senhora Darling: Ele os guarda numa gaveta, e as vezes tarde da noite, nós deixamos eles saírem…e o sonho está cada dia mais bonito e maior, assim é mais difícil fechar a gaveta…mas ele a fecha, e por isso ele é valente.