O tempo passou. E teve que admitir que sua compreensão humana era limitada. E, portanto, seus estudos também. Os pensamentos de Deus são, afinal, mais altos do que os nossos.

Mas, mesmo não compreendendo tudo sobre Deus, esse pastor estava resoluto a confiar na Sua Palavra.

Ele voltou a terra para o grande buraco que havia cavado. “Não tenho todas as respostas,” pensou, “mas as respostas que estão na Sua Palavra me bastam.”

Foi naquele momento que ele olhou para seu lado. E viu uma viuva idosa, cheia de esperança cristã.

Ela não tinha um PhD.

Ela não havia lido centenas de livros. Ou escrito dezenas de artigos acadêmicos.

Ela não havia cavado um grande buraco a procura de respostas.

Mas ela cria na Palavra de Deus, e isso bastasse.

O pastor terminou sua ilustração fazendo a seguinte aplicação: “Quando alguém elogia meus certificados ou escritos, penso naquela viúva piedosa. Compartilhamos das mesmas convicções, e das mesmas esperanças também. Nós dois descobrimos que Deus é fiel. Mas ela não precisou cavar um buraco cheio de dúvidas para chegar a essa conclusão.”

—

Nunca teremos todas as respostas para todas as nossas dúvidas. Mas uma resposta inabalável já temos: Jesus é o Filho amado de Deus, e nEle temos a certeza do perdão e salvação. Ele é a resposta para nossa maior inquietação:

“Como ser aceito por um Deus que julga nosso pecado inaceitável?“

Não temos todas as respostas, mas temos a principal: Jesus Cristo. Ele é Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

O post Dúvidas Sobre Deus apareceu primeiro em Daniel Gardner.

O post Canibais e Vermes apareceu primeiro em Daniel Gardner.

O post Precisamos Piedade, e não uma Plataforma Maior apareceu primeiro em Daniel Gardner.

O post Todo Amor Leva a Condenação apareceu primeiro em Daniel Gardner.

A esperança bíblica diz, “Aquele que é Luz está contigo no túnel”. O bom Pastor está com suas ovelhas na Vale da sombra da morte, e não somente no final dela.

Por mais que nosso coração almeja uma cura ou livramento da crise pelo qual passamos, a verdade é que Deus está conosco ontem, hoje, e para sempre, mesmo se Ele não aliviar nossa dor.

Se morremos hoje, sem ver a cura ou livramento, não teremos experimentado um cristianismo “light” ou “aguado”. O cerne do cristianismo não é o milagre do livramento, mas o Mestre dos milagres. Ele está conosco no meio da tempestade.

No final do túnel, veremos que Ele estava conosco, e que sua graça nos basta.

Para aqueles Cristãos que estão hoje a noite em crise, em dor, duvidas ou desgaste: que o Mestre do mar te conforta, te alivia, e te ajude a enxergar Sua santa fidelidade.

O post A Cruz de Cristo, e o Cristão em Apuros apareceu primeiro em Daniel Gardner.

Em uma carta a um amigo pregador, Newton compartilha uma citação que havia lido quando tinha trinta poucos anos. A citação não saia da sua cabeça. Ele comenta que foram já 40 anos que vinha refletindo sobre ela.

A citação é do puritano Cotton Mather:

“O último ídolo que tive que render foi o ídolo da minha utilidade. Mas louvo ao Senhor, pois já consigo abrir mão dele, e me contentar em tanto ser alguma coisa ou ser nada, para que Sua vontade santa e sabia possa ser feita!”

Newton sabe bem o que é ter uma vida ativa no ministério. Ele conhece bem o sentimento de ser “útil”. Ele então faz essa aplicação:

“Se uma grama de graça, por assim dizer, é o suficiente para abastecer uma vida ativa, penso que um kilo de graça é necessário para alimentar um espírito alegre e conformado quando o Senhor nos designa a sentar em silêncio. Para o Sr. Eu, uma vida ativa tem uma certa atração: ele ama ser o foco de muitos espectadores, e seguido por uma multidão aonde quer que ele pregue. Mas ele não gosta de se calar e ser esquecido.”

Quantas vezes oramos que Deus nos use. Queremos que nossos dons, dias e dedicação sirva para alguma coisa marcante!

Mas, e se Deus nos chama para sermos calados e “esquecidos”? Pensando nos jovens seminaristas ou jovens pregadores que desejam impactar o mundo com o Evangelho: você estaria disposto a abrir mão da sua utilidade?

Se Deus nunca te dê oportunidade para falar de um púlpito, escrever um texto que mude o mundo, ou ensinar uma aula de teologia, Cristo basta?

O post Você quer ser útil no Reino de Deus? apareceu primeiro em Daniel Gardner.

Quando seu coração sai em busca de uma igreja perfeita, lembre-se que ela nunca será mais perfeita do que Jesus Cristo, sua cabeça.

Quando seus dedos chegam a coçar para escrever textões para enfiar a espada de vez nas costelas do Diabo, lembre-se que Jesus Cristo já o derrotou.

Quando seu senso de justiça se exalta ao ponto de querer pisotear o irmão mais fraco, o pecador mais perdido, ou o orgulhoso mais arrogante, lembre-se que Jesus Cristo deu a sua vida por você quando você estava morto em ofensas e pecados.

Quando seus irmãos e amigos te aplaudirem, e te chamarem de “mito”, de “genial”, de “o cara”, lembre-se: quando Jesus Cristo fez o maior sacrifício já visto neste universo, ninguém aplaudiu.

Sua identidade não se encontra na sua biblioteca de livros antigos e reformados. Sua identidade se encontra em Jesus Cristo, Aquele que foi acoitado, desprezado, e crucificado.

Abaixa a bola, abaixa sua cabeça, e abaixe seu tom de voz.

O post Querido Jovem Reformado apareceu primeiro em Daniel Gardner.

Um ano depois, ele escreve no seu blog sobre três arrependimentos que sentiu no leito da (quase) morte:

1. De não ter amado mais.

“Não é estranho? Não me arrependo de ter gasto pouco tempo evangelizando nas ruas ou estudando no meu escritório, e sim por ter jogado poucos jogos de mesa com minha filha de 9 anos (ela é apaixonada por jogos de mesa).”

2. De não ter orado mais.

“Para mim, estudar nunca foi uma dificuldade,” Paul escreve, “mas oração é uma verdadeira luta – contra a carne, contro o relógio, contra o diabo.” Ele comenta que, às vezes, até o estudo bíblico era uma distração para não orar.

3. De não ter focado mais.

Seu ministério começou nas selvas e vilarejos do Peru, evangelizando nas montanhas e treinando pastores que nunca teriam a oportunidade de aprender em instituições teológicas. O ministério HeartCry existe para levar recursos a esses homens “mais dignos do que eu, e que conseguem fazer tanto com tão pouco”. Mas Paul escreve que muitas vezes, nas conferências norte-americanas, ele se via divindo o palco com preletores de nível acadêmico altíssimo. “O que estou fazendo aqui?”, ele se perguntava. “Porque estou rodiado por professores brilhantes ao invés de estar em alguma selva remota aonde há poucos ou nenhum obreiro?”

Ele termina seu post determinado a gastar os anos restantes da sua vida com mais foco no propósito do ministério HeartyCry.

O post Os Três Arrependimentos de Paul Washer apareceu primeiro em Daniel Gardner.

Nos primeiros séculos, as estratégias diabólicas usavam a dor. Mas foi uma experiência frustrante para o exército maligno. Pois quanto mais o cristão sofria, mais ele almejava estar com seu Senhor. E portanto, mais brilhava seu testemunho da esperança cristão.

Então, os arquitetos diabólicos se reuniram para desenhar um novo tipo de calabouço: com sofás, curtinas, e internet banda larga. Ao invés de prender seus prisioneiros com ferros, prenderiam com consumismo. No lugar do chicote, o temor dos homens.

E descobriram uma coisa curiosa. Se você prender um discípulo de Cristo atrás de paredes, ele usará as fissuras para anunciar o amor de Cristo. Os prisioneiros da sua cela se converterão, os guardas se converterão, e até quem ouve seus hinos de longe se converterão.

Mas se você rodear um cristão com confortos, e semear no seu coração o medo de perder sua vida confortável, ele mesmo concertará as fissuras que aparecem. Ele cessará de proclamar, de orar, de chorar aos pés da cruz e regozijar perante o sepulcro vazio. O carteiro não saberá que ele é cristão, e nem seus vizinhos.

Ele se preocupará em manter as paredes do conforto — ao invés de cavar buracos nelas.

—

Um pastor escreveu o outro dia que a frase “Mas Deus foi fiel…” raramente é dita por pessoas que acabaram de passar por momentos tranquilos e sossegados. Antes, são palavras ditas por quem passou pela vale da angústia, dor e perda. São esses discípulos que reconhecem, com lágrimas nos seus olhos e voz trêmula, que a bondade de Deus é mais precioso do que o ouro, e mais doce do que o mel. Na riqueza, ou na pobreza, reconhecem que as boas novas são tão boas que devem ser proclamadas a qualquer custo.

O post Para Calar Sua Boca apareceu primeiro em Daniel Gardner.

O post Aquele Papo sobre Dinheiro 💰 apareceu primeiro em Daniel Gardner.