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Published maio 7, 2024

Facilmente esquecemos que a perfeição é atributo divino. Enquanto estamos ‘nesse lado do céu’, não entenderemos ou agiremos com perfeição. Temos que reconhecer que, eventualmente, vamos errar o alvo.

Entretanto, uma das maneiras que disfarçamos nossos erros é jogar a culpa das nossas decisões em Deus. Um exemplo: após namorar uma moça por anos a fio, o jovem termina o relacionamento. Chateado, nas conversas com seus amigos, ele explica a situação com a famosa frase: “Simplesmente não foi da vontade de Deus…”.

Mas pera lá: quer dizer que foi da vontade de Deus que você enrolase a moça por anos, sem dar uma direção definitiva ao relacionamento? Quer dizer que o ÚNICO motivo pelo qual você não terminou o relacionamento ainda nos primeiros meses (ou primeiros anos) é porque Deus não permitiu que você terminasse? Do tipo, todo dia você queria terminar o relacionamento e Deus falava “Ainda não, rapaz. Espera mais alguns anos.” É isso?

Mano, a moça já te odeia. Não faça com que ela odeie Deus também.

Nas Escrituras, fica claro:

1. O povo de Deus é falho. Fazemos escolhas que parecem boas na hora e depois vemos que não foram tão boas assim. Ainda que não são escolhas pecaminosas, foram escolhas equivocadas. Ainda que levamos em conta TODOS os princípios bíblicos, e conferimos com pastores & líderes mais sábios, ainda assim podemos fazer decisões que acabam sendo infrutíferos. O Tim Keller comenta que enquanto vivemos em um mundo caído, sempre há um elemento de ‘futilidade’ em tudo que fazemos.

2. A vontade de Deus é clara nas Escrituras: Ele deseja nossa santificação. Ele quer que cresçamos na fé. Agora, o que não é claro é exatamente COMO Ele desenvolverá essa obra em nós. Muitas vezes Ele usa nossa própria burrice para esse fim.

3. Em Cristo, desfrutamos da liberdade em várias áreas da nossa vida. Isso incluí a liberdade de confessarmos nossos equívocos. Devemos sentir livres para dizer, “Puxa, errei. Orei, pesquisei, planejei, e no fim — não deu tão certo quanto imaginava.”